Quem e onde se conseguem formar Campeões Olímpicos? Quem é capaz de congregar, num mesmo espaço, em harmonia e em equilíbrio, a Arte Vinícola e a Arte, no seu sentido mais nobre das Belas-Artes?
Apenas homens e mulheres do nosso tempo, que apostam no risco, na inovação, que investem, que confiam em pessoas qualificadas e especializadas, além das potencialidades que grandes técnicos e especialistas (muitos sem nome, em anónimo) que assumem, comprometendo-se com o desenvolvimento de estratégias orientadas para metas específicas.
Enquanto uns apreciam a Arte, no seu sentido das Belas-Artes, outros admiram e amam a Arte do Desporto, em modalidades “fora do armário”, pouco tradicionais e menos populares a nível nacional, ao contrário do futebol, que movimenta milhões.
Se Apolo é o patrono da música, da poesia, da luz, da verdade e da profecia, liderando as Musas — divindades da inspiração artística —, é também o deus do desporto que, juntamente com Hermes, Niké e outros deuses, conduziam os mortais à corrida do Olimpo, cujos vencedores eram coroados com ramos de oliveira, símbolo máximo da sua glória.
E nós Portugueses, muito recentemente, ‘acordámos’ para uma dupla que alcançou esse estatuto de “deuses do Olimpo”: Iúri Leitão e Rui Oliveira, medalhas de ouro na prova olímpica de Madison, a prova-rainha do ciclismo de pista — uma modalidade que, para quem assiste pela primeira vez, pode causar alguma confusão quanto ao seu desenvolvimento.
Foi no Centro de Alto Rendimento de Sangalhos que a Medalha de Ouro Olímpica, conquistada em Paris 2024, na prova de Madison, foi preparada e delineada, “segredos” que nos partilharam o Diretor Sérgio e pelo Diretor de Comunicação.
Antes, fomos ao Aliança Underground Museum que se afirma como um espaço singular de elevado valor cultural, material e imaterial. O seu espólio material integra um notável conjunto museológico, onde se cruzam coleções de arte africana, azulejaria, cerâmica, escultura, minerais, fósseis, arqueologia, bem como a memória histórica da produção vinícola portuguesa, preservada em galerias subterrâneas de grande impacto arquitetónico e simbólico. Paralelamente, o museu conserva e transmite um património cultural
imaterial de enorme relevância, ligado aos saberes-fazer tradicionais, à cultura do vinho, à identidade regional da Bairrada e à valorização da memória coletiva, constituindo-se como espaço vivo de educação patrimonial, artística e científica.
As turmas 10.º CSE + LH/CSE; 10.º DESP/TAS; 11.º CT + CSE; 11.º DESP/TIAT; 12.º CSE visitaram o Aliança Underground Museum e o Centro de Alto Rendimento, nos dias 15 e 16 de dezembro, acompanhadas pelos professores, psicóloga e assistente operacional, que constam nas fotografias.
Agradecemos ao Sr. Bruno e ao Sr. Tiago, da empresa Viajaçor, Unipessoal, Lda., que asseguraram o transporte, demonstrando, como habitualmente, elevados padrões de segurança e profissionalismo.
Boas Festas e um excelente 2026!
Ana Alves – Carlos Marques – Cláudio Duarte – Mónica Araújo – Fátima Teixeira – Maria Graciete Duarte – Maria João Gonçalves – Ricardo Teixeira – Rui Pedro Matos
