
Na parte da manhã, a visita contou com um passeio pelo percurso pedestre nos Arcos de Jardim e Jardim Botânico, com uma breve exposição da importância dada pela burguesia do século XIX ao “Passeio Público” do jardim botânico; Em seguida, visitamos a Estufa das plantas exóticas com uma breve apresentação à “figueira do diabo e abraço da morte”; E, por último, passamos pela fonte central e bambusal.
Seguimos com uma explicação do Espaço das Universidades para falar sobre a construção salazarista no que diz respeito a robustez e austeridade arquitectónica do regime ditatorial e a exploração exterior do espaço Via Latina da Faculdade de Direito. Depois, seguimos para a descida à Sé Velha, identificando os elementos arquitetônicos do estilo românico; E, por último, passamos pelo Arco d’Almedina, para verificar os vestígios da muralha e das portas da cidade medieval.
Já na parte da tarde, fomos ao Centro de Artes Visuais, localizado no Pátio da Inquisição. A exposição Ações Figurativas, da artista Vera Mota e com curadoria de Miguel Pérez, nos faz questionar a relação do criador com a obra. A artista engloba questões do corpo e nos leva para a primeira dimensão característica da arte na contemporaneidade: a abstração. Já, a exposição de Sebastião Resende, Ponto e Vírgula, com curadoria de Miguel Pérez, conduziu-nos para a segunda característica mais proeminente da arte contemporânea, a saber: o minimalismo. Em suas esculturas, apresenta um caráter distinto e particularmente significativo da história recente da escultura portuguesa. 

A visita foi guiada e teve por finalidade conceder aos alunos um ambiente em que a harmonia, as luzes, as cores e as formas geométricas, compuseram todo o caminhar dentro do museu. Ficaram a conhecer um pouco mais sobre a arte contemporânea, a sensibilidade para apreciar uma obra e a observação a partir de algumas nuances particulares de cada um.