O projeto Erasmus “Living with robots in the future”, em que participaram educadores de infância e professores do 1º ciclo, serviu de mote para introduzir uma abordagem inovadora e dinâmica nas nossas salas de aula, centrada na programação e robótica educativa. Os ambientes de aprendizagem passaram a ser concebidos para inspirar e motivar os alunos numa metodologia STEAM. Durante as atividades, as salas de aula transformam-se em laboratórios de descoberta, onde a criatividade e a inovação progridem e os alunos são desafiados a explorar, construir, programar e testar, construindo o seu próprio conhecimento. Progressivamente, desde a educação pré-escolar, são iniciados no pensamento computacional e na lógica da programação, desenvolvendo competências essenciais para compreender e interagir com a tecnologia. O trabalho colaborativo assume uma importância central neste novo modelo educacional, os alunos aprendem não apenas com os professores, mas também com os seus pares, através de atividades que promovem a troca de ideias e a resolução conjunta de desafios. Esta abordagem não só fomenta o desenvolvimento de competências sociais e emocionais, envolve todos os alunos, independentemente das suas dificuldades, como os prepara para uma sociedade onde o trabalho em equipa é cada vez mais valorizado. O raciocínio lógico, a resolução de problemas, a comunicação e a criatividade são competências fundamentais que permeiam todas as atividades. Os alunos são desafiados a pensar criticamente, a analisar dados e a encontrar soluções criativas para questões complexas. Estas competências não só fortalecem o desempenho académico, como também os prepara para enfrentar os novos desafios da sociedade em constante evolução. A programação e a robótica educativa, surgem assim como mais uma ferramenta pedagógica ao serviço do professor e do currículo. Como é interdisciplinar, articula outros projetos como o RoboticAR, a Ciência Viva ou a Bibliociência.
Em forma de conclusão, refiro o interesse e a participação de todos os alunos nestas atividades, construindo conhecimentos por si mesmo, através de aprendizagens significativas e contextualizadas. Revelam facilidade na aquisição de novas competências, criatividade e imaginação nas suas produções, capacidade de resiliência na resolução de problemas e melhoram as relações interpessoais necessárias ao trabalho de equipa.
A educadora de infância
Aida Madeira